Top 5 notícias da Edição do Dia (semana de 12 a 16 de dezembro)
Flipboard Brasil Blog / dezembro 16, 2016
A semana marcou os dias mais difíceis do Governo Temer. No domingo foi divulgada pelo Datafolha uma pesquisa realizada no começo de dezembro que mostrou que 51% dos brasileiros desaprovavam da gestão do peemedebista. As opiniões, porém, foram colhidas antes de virem à tona os detalhes das delações de integrantes do alto escalão da Odebrecht, que citaram o nome do presidente em supostos repasses ilegais de dinheiro. Nesta semana, a Folha de S. Paulo revelou que Marcelo Odebrecht, ex-vice-presidente da construtora, disse aos procuradores da Lava Jato que Temer pediu R$ 10 milhões em 2014 para custear a campanha do PMDB nas eleições de 2014, confirmando o depoimento de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. Citado nas delações, o assessor especial da presidência renunciou ao cargo. No meio do furacão, Temer e sua equipe ainda anunciaram um pacote de medidas para estimular a economia. Confira estas e outras notícias que foram destaque na semana:
Destaque: “Uma pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo (11/12) pelo jornal Folha de S. Paulo apontou que a popularidade do presidente Michel Temer despencou desde julho. Segundo o levantamento, 51% dos brasileiros consideram a gestão do peemedebista ruim ou péssima, ante 31% em julho.
Os que veem o governo de Temer como regular caiu de 42% – durante a interinidade do peemedebista – para 34% na pesquisa atual. O levantamento foi feito entre 7 e 8 de dezembro, antes de virem à tona novos detalhes da delação premiada da Odebrecht com menções a Temer”.
- Cinco ameaças que pairam sobre o governo Temer — BBC, Luis Barrucho
Destaque: “O novo capítulo da crise que atinge em cheio a gestão do peemedebista foi escrito na última sexta-feira, com o vazamento da delação de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. Ele acusa Temer e vários de seus ministros de envolvimento em um esquema de repasse de recursos em troca de favores à empreiteira ─ o que os políticos negam.
Analistas sugerem ser prematuro antecipar o fim do governo Temer. Contudo, segundo prevê a Constituição, se ele deixasse o cargo antes do dia 31 de dezembro deste ano (por renúncia ou cassação), haveria novas eleições. Depois disso, caberia ao Congresso eleger o novo presidente indiretamente”.
- Temer pediu R$ 10 milhões, diz Marcelo Odebrecht — Exame, Luiz Calegari
Destaque: “Em delação à Lava Jato, Marcelo Odebrecht afirmou que a empreiteira pagou R$ 10 milhões ao PMDB a pedido de Michel Temer em 2014, segundo a Folha de S. Paulo.O depoimento confirma a delação do ex-executivo Cláudio Melo Filho, divulgado no dia 9 de dezembro.
Ele teria confirmado que, na presença de Temer (quando ainda era vice), Eliseu Padilha, também do PMDB e hoje ministro da Casa Civil, acertou o pagamento de R$ 10 milhões para a campanha do partido”.
- STF anula votação de projeto anticorrupção — El País, Afonso Benites
Destaque: “O ministro Luiz Fux concedeu uma liminar determinando que a Câmara dos Deputados vote novamente o pacote anticorrupção aprovado em 30 de novembro passado. Criado para ser uma ferramenta no combate à corrupção, o projeto de iniciativa popular encabeçado pelo Ministério Público Federal contou com 2,4 milhões de assinaturas de eleitores, mas acabou desvirtuado pelos deputados federais. Agora, terá de voltar à estaca zero no Legislativo”.
- Lei dos supersalários: entenda o que pode mudar — DW, Nathalia Tavolieri
Destaque: “O Senado aprovou esta semana um pacote de medidas que pretendem acabar com os supersalários dos funcionários públicos, aposentados e pensionistas. As propostas, apresentadas em conjunto pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), relatora da Comissão Especial do Extrateto, tornam a lei mais rígida, por exemplo ampliando a definição do que pode ser considerado “salário”.
A Constituição já proíbe que servidores públicos recebam mais do que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo salário atual é de 33,7 mil reais. Nesse valor, chamado de teto constitucional, estão incluídas “vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza”.
Gustavo está lendo Retrospectiva 2016
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