Olimpíada Rio 2016: Seu Guia Completo no Flipboard
Flipboard Brasil Blog / julho 14, 2016
Mais de 10 mil atletas competirão na primeira edição dos Jogos Olímpicos da América do Sul, que acontecerá em solo brasileiro de 5 a 21 de agosto. O Brasil terá a maior delegação de sua história nos Jogos Olímpicos Rio 2016, que reunirá atletas de 206 países, em 42 modalidades de esportes. Mas às vésperas dos Jogos, não é fácil prever como o megaevento vai mexer com o estado de espírito do país anfitrião.
Quando o Rio de Janeiro ganhou, em 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016, batendo Chicago, Tóquio e Madri, o Brasil ainda celebrava o crescimento de mais de 5% do PIB no ano anterior e vivia um clima de relativo otimismo. Faltando menos de um mês para o início dos Jogos, o país enfrenta uma turbulenta crise política e econômica, além de questões de saúde pública como a poluição da Baía de Guanabara e do Zika.
Em junho, o Estado do Rio de Janeiro decretou estado de calamidade pública em decorrência da crise financeira e com o objetivo de conseguir mais empréstimos do governo federal para pagamento das despesas olímpicas. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que antes manifestava otimismo, declarou recentemente em entrevista ao jornal britânico “The Guardian” que a Olimpíada é uma “oportunidade perdida”.
Apesar da cidade enfrentar preocupações em áreas como segurança e transporte, além de dúvidas recorrentes sobre a qualidade da água da Baía de Guanabara, o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou no início desta semana que o Rio de Janeiro está pronto para receber o mundo durante os Jogos de agosto.
A presidente da comissão de coordenação do COI para o Rio, Nawal El Moutawakel, disse que a realização dos Jogos representará uma transformação na cidade e deixará um legado que beneficiará o Brasil inteiro por décadas. Mas nem todos são otimistas quanto aos benefícios de sediar megaeventos esportivos. Para o especialista em Gestão, Marketing e Direito no Esporte da FGV Pedro Trengrouse, que foi consultor da ONU para a Copa, os Jogos Olímpicos “são um bom negócio para o COI, mas nem tanto para o país-sede.”
Um dos grandes críticos do argumento de que sediar grandes eventos esportivos traz benefícios para um país, o jornalista britânico Simon Kuper – coautor do livro Soccernomics – diz que são contestáveis até mesmo os ganhos no setor de turismo que os Jogos Olímpicos ou a Copa do Mundo podem trazer. “Acho que a Olimpíada nunca é um bom negócio para praticamente nenhum país. Custa muito dinheiro e você acaba ficando com todas essas instalações esportivas de que você não precisa. O Brasil já teve essa experiência com a Copa, quando construiu um monte de estádios que não são usados, como Manaus e Natal”, afirma Kuper.
Independente do legado, os Jogos Olímpicos colocam o Brasil em evidência no mundo todo. Serão mais de cinco bilhões de pessoas assistindo pela televisão, por mais de um mês, o desempenho dos melhores atletas do mundo. Hotéis e restaurantes do Rio estão entusiasmados para receber os 500 mil visitantes esperados e o comércio local já conta com um aumento de 5% das vendas na véspera e durante o evento.
Na contagem regressiva para a cerimônia de abertura, o otimismo e clima de festa contagiam, aos poucos, o país anfitrião. E durante os 19 dias do evento, os brasileiros acompanharão Arthur Zanetti, Sarah Menezes, Robert Scheidt e outros astros do esporte nacional na disputa por uma medalha olímpica.
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~CarolF está lendo“Olimpíada Rio 2016”
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