Top 5 notícias da Edição do Dia (semana de 22 a 26 de maio)

Flipboard Brasil Blog / Maio 26, 2017


Protestos em Brasília marcaram mais uma semana difícil para o Governo Temer. O presidente tenta se manter no cargo depois da divulgação da gravação que o empresário Joesley Batista entregou para a Polícia Federal, mas políticos influentes, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, já dão como certo que Temer dificilmente terminará o mandato, no fim de 2018. Na quarta-feira, as ruas da capital do país foram invadidas por pessoas em manifestações contra o presidente e a favor da convocação de eleições diretas. Um grupo de pessoas colocou fogo nos prédios de três ministérios: da Agricultura, da Cultura e da Fazenda. No mesmo dia, Temer emitiu um decreto convocando as Forças Armadas para garantir a segurança na Esplanada dos Ministérios. Na quinta, porém, as manifestações pararam e o decreto foi revogado.

Veja todas as notícias que foram destaque na semana:

1. OAB decide pedir impeachment de Temer — DW

Destaque: “O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu apoiar o impeachment do presidente Michel Temer. O Conselho aprovou o pedido de abertura do processo de impeachment por considerar que Temer cometeu crime de responsabilidade. A solicitação será protocolada nos próximos dias na Câmara dos Deputados.

O relatório foi elaborado por um colegiado formado por seis conselheiros federais e concluiu que, diante das “condutas supostamente praticadas pelo presidente da República do Brasil e investigadas perante inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), é possível afirmar que essas condutas atentam contra o Artigo 85 da Constituição Federal e podem, sim, constituir e dar ensejo a um pedido de abertura de um processo de impeachment”.

2. O que se sabe sobre o ataque que matou 22 na Inglaterra — BBC

Destaque: “A polícia britânica informou que Salman Abedi, de 22 anos, é suspeito de ter sido o homem-bomba que matou 22 pessoas e deixou 59 feridas em um ginásio de Manchester, na noite de segunda-feira.

O governo britânico também elevou o alerta para ataques terroristas no país para nível “crítico”, o que significa que a expectativa é de um novo atentado a qualquer momento.”

3. A guerra de interpretações sobre áudio de Temer — DW, Jean-Philip Struck

Destaque: “Apesar das dúvidas sobre modificações na gravação, há uma certeza: o diálogo continua a abalar o governo. O próprio Temer confirmou alguns dos trechos comprometedores, como o fato de ter ouvido Joesley afirmar que havia subornado dois juízes e um procurador da República.

O presidente, ao que tudo indica, não fez nada quando seu visitante lhe relatou um crime. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Temer se fez de desentendido afirmando que Joesley era “um falastrão, uma pessoa que se jacta de eventuais influências”.

4. Temer aciona o Exército após protestos em Brasília — DW

Destaque: “Após o confronto entre manifestantes e polícia durante uma marcha em Brasília a favor da destituição de Michel Temer e eleições direitas, o presidente emitiu nesta quarta-feira (24/05) um decreto autorizando o emprego das Forças Armadas para garantir a lei e a ordem no Distrito Federal até a próxima quarta-feira.

Tropas foram enviadas para o Palácio do Planalto e o Palácio do Itamaraty. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, a atuação das Forças Armadas se restringirá a área dos prédios dos ministérios e palácios. O reforço na segurança da cidade deve contar com 1,5 mil militares.”

5. Quem seriam os presidenciáveis para o lugar de Temer — BBC, Júlia Dias Carneiro

Destaque: “Caso Temer venha a renunciar, sofrer impeachment ou ter a chapa de 2014 cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – que julga a ação no próximo dia 6 -, o caminho previsto pela Constituição Federal prevê a realização de eleições indiretas dentro de 30 dias, a não ser que a oposição consiga se mobilizar para aprovar a proposta de emenda constitucional que permite convocar eleições diretas.

A eleição indireta seria realizada no Congresso e o candidato eleito ficaria no cargo até o término do mandato do atual presidente, 31 de dezembro de 2018.”

Edição do Dia

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