Paralimpíada Rio 2016: Eficiência, e não deficiência

Flipboard Brasil Blog / setembro 8, 2016

Terezinha Guilhermina nos Jogos de Londres de 2012 Foto: Getty Images / Michael Steele

O maior evento esportivo para atletas portadores de deficiência começou na noite deste 7 de setembro, num clima de crise política sem precedentes na história do país. Mas a turbulência das últimas semanas, com a mudança de governo e manifestações em várias cidades do país, não ofuscou o entusiasmo para a primeira Paralimpíada em solo sul-americano.

Entre os dias 7 e 18 de setembro, mais de quatro mil esportistas de 176 países competirão em 528 provas de 23 modalidades esportivas. A Paralimpíada do Rio 2016 traz recorde de participação de atletas com deficiência visual, física, intelectual ou paralisia cerebral. São 36 participantes a mais do que Pequim 2008 e 12 a mais do que Londres 2016.

Com 288 atletas, sua maior delegação na história, o Brasil almeja a quinta colocação no quadro geral de medalhas. E os atletas paralímpicos brasileiros já comprovaram que são a elite do esporte, focando na eficiência ao invés da deficiência.

Um dos favoritos na natação, Daniel Dias é o maior medalhista do país, com 15 medalhas no total, dez de ouro, quatro de prata e uma de bronze. André Brasil, dois ouros e duas pratas em Londres, é outro favorito.

Terezinha Guilhermina é uma das estrelas brasileiras no atletismo. Sem visão e conduzida por seu guia, Terezinha ganhou duas medalhas de ouro em Londres. Petrúcio Ferreira, recordista mundial, e Yohansson Nascimento, campeão paraolímpico e mundial, formam a dupla de velocistas que busca uma medalha nos 200 metros na classe T47, cujos atletas são amputados de um dos braços, acima ou abaixo do cotovelo.

Felipe Gomes, atual campeão paralímpico dos 200 metros na classe T11 (deficiência visual total), também pretende defender seu título, assim como Alan Fonteles, que, com suas próteses de fibra de carbono, acumula recordes mundiais de velocidade.

Apesar dos cortes de última hora e das dificuldades enfrentadas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC), a venda de 1,6 milhão de entradas às vésperas do início dos Jogos animou os ânimos dos organizadores. E a cerimônia de abertura desta noite encantou o público presente no estádio do Maracanã, com uma bela experiência sensorial e a mensagem de adaptação e universalidade.

Paralimpíada

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